“Nós sabemos que a saúde no DF sempre foi muito cobrada e, por isso, vocês foram os primeiros a testarem o TAG”, discursou a ouvidora-geral do DF, Vera Lúcia Medeiros, durante evento promovido pela ouvidoria da Secretaria de Saúde nesta quarta-feira, 13/03.
O Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública (TAG) foi destacado pela ouvidora geral como uma das ferramentas à disposição dos ouvidores, que em breve será disponibilizado também à população do DF, bem como um novo número de telefone específico para atender as demandas de ouvidoria. Atualmente as pessoas recorrem ao número 156, opção 1.
Vera Lúcia destacou ainda que “a população do DF não tem o hábito de procurar a ouvidoria. É um desafio muito grande. Cabe a nós disseminar esta cultura” e citou como uma grande vitória a sanção, em 2012, da lei do Sistema de Gestão de Ouvidoria do DF, SIGO/DF, garantindo ao cidadão o direito de resposta a sua manifestação.
A ouvidora da Saúde, Francis de Roure, fez um breve relato sobre o histórico da implantação de ouvidorias no Brasil até os dias atuais e focando no DF, em específico na área de saúde, divulgou os dados referentes as demandas recebidas pelo órgão durante o ano passado. Segundo a ouvidora, foram registradas 18.043 reclamações; 6.775 solicitações; 1.797 elogios; 1.113 denúncias e outros 744 pedidos de informação.
“A ouvidoria é o despertar para o exercício da cidadania, uma representatividade mais pessoal do indivíduo”, afirmou Francis.
Para o subsecretário de Gestão Participativa da Secretaria de Saúde, José Bonifácio Carreira, “o desafio é trabalhar a ouvidoria não só como fortalecimento do controle social, mas como uma ferramenta de gestão” e denunciou: “quando o cidadão reclama, nós temos a mania de desqualificar a reclamação e proteger o servidor. Isso tem que mudar”.
Na ocasião, os presentes assistiram à apresentação da vice-presidente, Maria Francisca Abritta Moro, sobre o sistema de ouvidoria do Sistema Único de Saúde, SUS.
“Temos que ter a rede compreendendo a importância do serviço de ouvidoria”, frisou Maria Moro.
Entre as experiências relatadas estavam a Carta SUS – enviada a todo cidadão que esteve internado via Sistema Único ou passou por algum atendimento médico de média complexidade. No documento, o beneficiado responde a algumas indagações tais como se ele de fato realizou determinado procedimento, como foi o atendimento e se ele indicaria o hospital especificado para alguém.
Outra vivência relatada foi a Rede Cegonha, que prioriza o atendimento humanizado e a assistência médica às mulheres, recém-nascidos e crianças. Como exemplo, está sendo feito um trabalho de acolhimento de denúncias de maus tratos as mães e o descumprimento da lei que garante à gestante a presença de acompanhante durante sua internação.
A programação em homenagem ao ouvidor segue até sexta-feira. Confira abaixo:
Quinta – feira (14)
– Coordenação Geral de Saúde do Recanto das Emas
Atividades de divulgação da Ouvidoria da Saúde
Local: UPA do Recanto das Emas – de 8h às 12h
– Coordenação Geral de Saúde de Ceilândia
Atividades de divulgação da Ouvidoria da Saúde
Local: Centros de Saúde da Ceilândia – de 8h às 12h
– Coordenação Geral de Saúde de Taguatinga
Atividades de divulgação da Ouvidoria da Saúde
Local: Hospital Regional de Taguatinga – a partir das 13h
Sexta – feira (15)
– Coordenação Geral de Saúde do Guará
Atividades de divulgação da Ouvidoria da Saúde
Local: Feira do Guará de 9h às 17h
– DSOC
Atividades de divulgação da Ouvidoria da Saúde
Local: DSOC, CEREST, PROSUS, Tabagismo e CEO – a partir das 8h
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