Controladoria-Geral do DF lança Inteligência Artificial aplicada à Ouvidoria no DF
Durante a V Semana de Controle da CGDF, o órgão especializado apresentou a robô IZA, que vai ajudar a agilizar o atendimento das ouvidorias
A CGDF reuniu tecnologia e inovação para melhorar ainda mais o serviço ao cidadão. Durante o painel sobre “Tecnologia aliada ao controle”, nesta quarta-feira (12), o controlador-geral do DF, Paulo Martins, apresentou a IZA, a robô que vai ajudar na reclassificação de manifestações registradas pelos cidadãos do DF no ouv.df.gov.br. O evento foi transmitido e permanece disponível na TV Controladoria do DF no Youtube.
A novidade foi apresentada durante a V Semana de Controle da CGDF. “A tecnologia é uma grande aliada para que a gente alcance uma entrega cada vez mais benéfica ao cidadão. Nesse caso, a robô IZA vai agilizar o atendimento e aperfeiçoar as rotinas nas ouvidorias”, afirma o controlador-geral do DF, Paulo Martins.
Atualmente, a Ouvidoria gasta boa parte do tempo de trabalho reclassificando as manifestações dos cidadãos a fim de garantir um atendimento mais rápido e satisfatório. Agora, com a robô IZA essas demandas serão automaticamente analisadas e reclassificadas. Ao perceber que o relato do cidadão não condiz com o que ele marcou no registro, a robô vai avisar que tem algo errado e apresentar a classificação mais adequada. É uma média de economia de um ano de trabalho dos ouvidores e suas equipes, que poderão focar em outras questões.
Serão duas fases de implementação da inteligência artificial aliada ao serviço de ouvidoria no DF: na primeira fase, os próprios ouvidores ajudarão a robô a compreender melhor suas análises. Por isso a tecnologia será implementada apenas internamente, unindo o conhecimento acumulado dos ouvidores à capacidade da IZA de processar informações.
Na segunda fase, que será lançada em breve, a robô vai ajudar também o cidadão. Não será mais necessário escolher a classificação, o órgão e o assunto da demanda. A IZA, após análise do relato, irá fazer essa escolha automaticamente. Isso vai facilitar a participação da população e agilizar o tempo de resposta e de solução.
O subcontrolador de Tecnologia da Informação e Comunicação da CGDF, Guilherme Modesto, explicou mais sobre a questão e afirmou que esse “é o primeiro passo de uso de inteligência artificial em ouvidoria, mas já estamos trabalhando com essa ideia para outras áreas, como por exemplo para a classificação de despesa”.
Além de dar um passo gigante a nível de tecnologia, ao utilizar a inteligência artificial a seu favor, a Controladoria-Geral do DF vai oferecer mais agilidade em respostas e atendimentos, e quem sai ganhando com isso é a população do Distrito Federal.
Fonte: Ascom/CGDF
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