Projetos desenvolvidos por servidores do GDF visam atender ao cidadão e promover a participação social 

A quarta aula magna do curso Governança de Serviços, da Controladoria-Geral do Distrito Federal , apresentada pela subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF, Cecília Fonseca, e pela ouvidora-geral interina do DF, Fernanda Oliveira, aconteceu na última terça-feira (5), no auditório Neusa França, da Secretaria de Educação. Estiveram presentes servidores e representantes de diversos órgãos do DF. 

Neste ano, servidores de sete órgãos foram capacitados em Governança de Serviços e durante a aula magna apresentaram os desafios e soluções encontradas para melhorar a gestão pública do DF e oferecer serviços de excelência à sociedade.  No curso, servidores da Subcontroladoria de Governança e Compliance da CGDF, Ouvidoria-Geral do DF e Secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus), Economia (SEEC), Esporte e Lazer (SEL), Saúde (SES) e Extraordinária da Pessoa com Deficiência (SEPD), trabalharam dinâmicas com técnicas de inovação, design thinking, mentoria assistida, e mapas de empatia.  

“Esse é o trabalho do GDF, oferecer serviços de qualidade à sociedade. A governança de serviço tem que ser pensada para atender a população e o curso vem para capacitar os servidores para que eles possam colocar em prática as melhorias nos órgãos e na vida do cidadão”, avaliou controlador-geral do DF, Daniel Lima. 

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação, lembrou da parceria com a Defensoria Pública do DF com a cessão de uma carreta para divulgação do Programa Cartão Material Escolar, uma solução apontada durante o primeiro curso de Governança de Serviços, para atender a necessidade daqueles que não tinham conhecimento do Programa. “Esse é um trabalho colaborativo, é o espírito de governança. É isso que a gente quer para o Distrito Federal, essa parceria”, concluiu.  

Jornada de Aprendizados 

Fernanda Oliveira, ouvidora-geral do DF interina, classificou o curso como uma jornada excelente com aprendizados importantes que transformam pessoas. “Aprendemos muito e é um processo que transforma as pessoas. Essa é a quarta turma, estamos sentindo cada vez mais a adesão da lógica da governança de serviço dentro dos órgãos. É realmente transformador, porque é esse o objetivo, a gente se transformar e melhorar o Estado para a sociedade”. 

Para Cecília Fonseca, subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF, o curso foi uma grande ideia há um ano e meio e hoje é uma realidade. “Já temos servidores capacitados e muitas soluções para a sociedade, algumas já implementadas. Quando percebemos que essa metodologia pode trazer o olhar para a inovação, um jeito de pensar e de fazer para dentro do nosso processo de trabalho e perceber que isso está transformando de verdade a entrega para a sociedade”, declarou. 

Governança na prática 

Arthur Pereira, diretor, e Raphael Corradi, assessor especial, servidores da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência, participaram desta edição e ressaltaram que o aprendizado teve grande importância na transformação do entendimento da necessidade da população. “Aprendi a definir melhor o que é governança e trazer isso para dentro dos serviços que a Secretaria entrega, entendendo melhor qual a necessidade da população”, disse Arthur. Raphael apontou ainda a jornada do usuário como sendo um grande aprendizado: “A gente já tem essa cultura de ouvir bastante as pessoas com deficiência. É importante a conectividade da jornada do usuário com o trabalho desenvolvido pela Secretaria. Saber quais são as barreiras que ele enfrenta, nos auxilia a encontrar soluções para apresentar à população”. 

Para Mohara Guimarães, diretora de Inteligência em Ouvidoria, da Ouvidoria-Geral do DF, o curso oferece ferramentas para auxiliar os alunos e que podem ser adaptadas ao trabalho. “Durante 4 meses, a cada dia, conhecíamos uma nova ferramenta, estudávamos o problema para tentar mapear as possíveis soluções. Pequenas mudanças podem impactar tanto e alterar um serviço, melhorando a vida do cidadão. O curso nos leva a essa introspecção”, disse a diretora. 

A ouvidora da Secretaria de Justiça e Cidadania, Annie Carvalho, acredita que mobilizando outros órgãos para as parcerias necessárias permite buscar o enriquecimento em relação aos direitos humanos dentro da Sejus. “Denúncias, tratadas diariamente, precisam de uma atenção mais robusta, mais enfática e foi isso que nosso grupo pensou em trabalhar internamente no curso. Com a adesão da alta gestão, haverá o fortalecimento na política pública dentro da Secretaria, afirma a ouvidora.